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Hipnose ajuda mulheres vítimas de violência sexual a superar traumas.
Diferente do que muitos acham, a Hipnose não é um estado de sono, tampouco o paciente perde o controle do que está acontecendo. O paciente tem total controle do que está ocorrendo no momento atual.
Segundo Anny Castro, a hipnose possui comprovação científica e é uma ferramenta psicológica que faz com que a gente consiga chegar à causa de um problema com muito mais facilidade, diminuindo o tempo de tratamento com uma assertividade muito maior.
Visto que a hipnose faz com que o paciente consiga lembrar das lembranças dos traumas que foram reprimidas (memórias apagadas da consciência), quando você acha a raiz do problema fica mais fácil de tratar os sintomas.
No entanto, ela ressalta que a hipnose não é uma terapia, é uma ferramenta usada dentro do processo terapêutico.
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Caso clínico: Hipnose ajuda mulheres vítimas de violência sexual a superar traumas
Anny Castro apresentou um caso clínico de uma paciente que tinha anorgasmia e não sabia o porquê. Ao longo das hipnoses, a paciente recuperou uma memória de um estupro que sofreu enquanto criança, que foi apagada da parte consciente. Pois o cérebro tem um mecanismo de defesa, que faz com que memórias insuportáveis sejam ocultadas, para proteger o sujeito da dor.
O sintoma de anorgasmia vem como um sintoma psicossomático afim de proteger o paciente da ligação do trauma (o sexo). O cérebro entende que se o sexo (estupro) foi o causador da dor, eu não vou deixá-la consumar o ato, para não sofrer novamente.
O tratamento vem para fazer com que a paciente não assimile o sexo saudável ao trauma do estupro, fazendo com que ela possa ter uma vida sexual saudável. A hipnose vem ganhando notoriedade no tratamento de problemas psicossomáticos, como depressão, transtornos de ansiedade, estresse, vícios e até problemas de mulheres vítimas de violência sexual.
A fama se deve ao tempo recorde em que a prática demonstra resultados positivos e assertivos.
