O fim dos Influenciadores? A inteligência artificial (IA) está transformando o cenário dos influenciadores digitais. Ferramentas como o Veo 2, lançado pelo Google em dezembro de 2024, já permitem a criação de vídeos com realismo impressionante.
Por César Magalhães
Com a capacidade de compreender a física do mundo real e nuances de movimentos e expressões humanas, essa tecnologia, portanto, redefine os padrões de conteúdo online.
Além disso, a democratização da criação de avatares virtuais tornou essa tecnologia acessível a pequenos criadores e empresas.
Por conseguinte, segundo um estudo da KBV Research, o mercado de influenciadores virtuais será avaliado em US$ 37,8 bilhões até 2030.
Exemplos de sucesso como a Lu, do Magazine Luiza, mostram, assim, o potencial dessa tendência. Reconhecida como a influenciadora virtual mais seguida do mundo, ela já foi contratada por marcas como Intel e Burger King.
Com ferramentas acessíveis como avatares do TikTok e o Symphony, anunciado no Festival de Cannes, a criação de modelos virtuais que falam diversos idiomas está, dessa forma, ao alcance de muitos. Isso, no entanto, levanta uma questão crucial: como os influenciadores humanos podem se manter relevantes nesse cenário?
O fim dos Influenciadores e os Criadores Mais Vulneráveis
Bia Granja, especialista em Creator Economy, alerta sobre os tipos de influenciadores mais suscetíveis ao avanço da IA:
- Reprodutores de fórmulas: Criadores que priorizam gatilhos e tendências para agradar algoritmos, sem autenticidade.
- Seguidores de tendências: Aqueles que carecem de identidade única e apenas replicam o que está em alta.
- Servos de marcas: Influenciadores que se limitam a atender demandas comerciais, sem construir uma conexão com o público.
Para Bia, o futuro dos influenciadores depende da autenticidade e da construção de comunidades engajadas. Por exemplo, influenciadores que investem em um diálogo honesto com seu público podem se destacar nesse cenário competitivo.
Além disso, em um mundo onde vídeos artificiais competem diretamente com conteúdos reais, a conexão emocional será o diferencial.
Dessa forma, aqueles que conseguirem manter a empatia e a autenticidade terão mais chances de permanecer relevantes. Portanto, construir relações genuínas com a audiência se torna indispensável. Assim, influenciadores humanos poderão superar os desafios impostos pela inteligência artificial.
Conclusão
Jovens criadores precisam focar na construção de uma identidade autêntica e em comunidades leais.
A era da IA exige mais do que criatividade; exige autenticidade. Invista no que te torna único e conecte-se genuinamente com seu público para se destacar nesse novo cenário digital.
Para mais conteúdo como esse CLIQUE AQUI