Segredos da Igreja Universal. Este livro volta às livrarias 25 anos depois de sua proibição e de ter sido liberado pela mesma juíza que o proibiu.
Para além da exposição dos incômodos e chocantes segredos da Igreja Universal do Reino de Deus, este livro apresenta, de maneira literária, humana e comovente, a trajetória de um jovem menino negro.
Este relato narra a história de um jovem menino negro que, ao longo do tempo, se transformou em um dos pastores mais carismáticos da referida instituição.
Da Opulência ao Exílio: A Jornada de Redenção e Paz Interior dos Segredos da Igreja Universal
Dentro desse contexto, ele vivenciou a opulência e a glória, nutrindo sonhos de alcançar o paraíso. No entanto, acabou caindo em desgraça e se viu envolvido no mundo das drogas, tornando-se um marginal em Nova York.
Nas ruas se ergueu, renovado, depois de ter comprado uma arma e planejado matar Edir Macedo.
Teve-o na mira, mas não apertou o gatilho.
Despido de dor e ressentimento, exilado na mesma cidade onde quase se perdeu, ele voltou de sua descida ao inferno.
Agora em um estado de paz interior, ele não nutre mais pensamentos de vingança, mas sim o desejo de compartilhar novamente seu testemunho, como um alerta para todos.
Ao abordar essa narrativa, somos, portanto, instigados a refletir sobre a própria teologia, pois ela nos coloca diante da pureza e da verdade que permeiam o ideal cristão.
Além disso, são escritores como ele que podem nos salvar e iluminar caminhos. Portanto, faça bom fruto das palavras de um homem que viu de tudo, viveu os extremos e, em teoria, pode ser considerado um heroi. Essas são as palavras de Marcelo Rubens Paiva, um renomado escritor.
Sobre o autor de Os Segredos da Igreja Universal
Nascido em São Gonçalo, RJ, em 1965, Mário Justino tornou-se um colunista freelancer do jornal “The Brasilians”, que atende à comunidade brasileira em Nova York, cidade onde ele reside atualmente e dedica-se ao trabalho na área social.
Segredos da Igreja Universal: Mergulhe no Abismo
Este é um livro sobre crimes, purgação e redenção, um livro transformador.
Mais que desvendar os segredos inconfessáveis da Igreja Universal do Reino de Deus e de alguns de seus “pastores”, seu autor conta a história de um ser humano.
Ele mesmo que sonhou com o paraíso, visitou o inferno e de lá saiu vivo e renovado.
O livro foi proibido quando de seu lançamento, em 1995, e liberado anos depois pela mesma juíza, que não viu nele motivos para reparação dos supostamente atingidos pelo autor, um quase menino, elevado, por seu talento, a um alto cargo na hierarquia da instituição.
A decisão da juíza está publicada nesta edição, como posfácio.
Eu me lembro como foi a tentativa de lançamento do livro de Mário Justino, em 1995.
Primeiro, enquanto estava na gráfica, a Igreja Universal enviou um advogado à editora. Ofereceu 1 milhão de dólares para não ser publicado.
Após ter sua oferta recusada, ele tomou medidas legais buscando a proibição da obra. A Justiça, de forma surpreendentemente rápida, concedeu uma liminar e o livro foi proibido.
Qual era o temor do bispo Edir Macedo e de seus seguidores?
Eles eram revelados em sua constrangedora humanidade num momento decisivo para o negócio deles, investigado pela imprensa e pela Polícia Federal.
Pessoas comuns, gananciosas, vendendo ilusões para pobres e se divertindo com a ingenuidade de seus “fiéis”.
Mas eles venceram e continuam vencendo.
Em 25 anos, o império só cresceu. A “Igreja” prosperou não só no negócio: criou braços no Congresso, na economia, nos meios de comunicação.
O livro tinha chegado à nossa editora encaminhado por Marcelo Rubens Paiva, acompanhado de um prefácio entusiasmado.
“Ninguém será o mesmo depois de conhecer os detalhes da vida de Mário Justino, mas vale a pena correr o risco”, avisou o autor de Feliz ano velho.
Nos bastidores do Reino: Uma imersão profunda nos abismos humanos
De fato, “Nos bastidores do Reino” proporciona uma imersão profunda nos abismos humanos, revelando a inocência, a fé e a boa vontade do protagonista. Aos 15 anos, foi feita a escolha de deixar os estudos e o conforto do lar para se juntar à Universal, uma decisão que marcaria sua vida. Sendo negro, inteligente, casado e com dois filhos, ele não apenas conquistou fiéis com a Bíblia na mão, mas também se tornou um grande motor de arrecadação.
Ele conheceu a opulência e desfrutou de uma vida de riqueza, no entanto, rapidamente percebeu a ilusão por trás de tudo isso.
Os princípios que moviam a “igreja” não eram a verdadeira fé e o amor cristão, pois ela se revelava apenas como uma empresa com fins lucrativos.
Diante da suspeita de ser portador do vírus da AIDS, Mário Justino experimentou a dolorosa sensação de abandono.
Macedo não o amparou. A família foi dilacerada. Desceu ao inferno na Terra. Viveu nas ruas de Nova York, ao lado de mendigos e marginalizados.
Um doente e drogado condenado à morte.
Movido por desejos de vingança, Mário Justino adquiriu uma arma e traçou um plano para assassinar Edir Macedo. Ele teve o bispo na mira, mas, corajosamente, decidiu não apertar o gatilho.
Após um quarto de século, Mário Justino experimenta uma profunda transformação pessoal.
Sem guardar rancores, Mário Justino revela, com doçura, que uma grande parte de sua jornada foi compartilhada com “bispos e pastores”. No entanto, foi ao lado dos desfavorecidos da vida, os pobres, os doentes e os drogados, que ele encontrou um propósito e significado para sua existência.
Mário Justino encontrou seu lar em Nova York, onde atualmente exerce a profissão de assistente social. Com suas experiências, ele adquiriu uma valiosa lição: reconhece que todos nós somos anjos com apenas uma asa e que somente abraçando uns aos outros poderemos alcançar o voo.
Um herói.
Luiz Fernando Emediato – Editor
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